Both Sides Now
25.11.09 |
Me odeie ou me adore aqui
Dos dois lados eu fico
Não tenho escolha certa
Gosto dos dois
Quero experimentar
Quero tudo novo
E não quero fingimentos
Quero mostrar o quanto mudei
Quero ver a luz nos dois olhos
E a escuridão desaparecer
Quero sempre os dois
E mais, e mais
Quero sempre os dois lados
Agora.
Cotidiano
9.11.09 |
Me odeie ou me adore aqui
O disco na vitrola
o livro á ser lido
a conversa do bar
o mercado
a lista de compras
o choro e o riso
o céu enluarado
meu sorriso perdido
minhas mãos escrevendo
minha reflexão
meu dó de mim
minha conpaixão
minha vida
minha morte
cotidiano
Poema sem nome nº2
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Me odeie ou me adore aqui
Depois de lhe tocar
não me saciei
despois de olhar
vi a solidão
a solidão dos dias frios
e tão vazios
que nem posso mais te ver
se te vejo, o desespero,
e isso não é exagero,
toma conta de mim
e vou a fins
ao fim da linha
ao fim de mim
vou afim de te reecontrar
Poema sem nome nº1
8.11.09 |
Me odeie ou me adore aqui
Vai chagar o dia
o dia em que você vai querer
querer brincar (novamente)
querer dançar
querer fazer
fazer a diferença
mas, sobretudo
vai querer é
viver.
Consoantes
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Me odeie ou me adore aqui
O céu está laranja
entre as nuvens vejo o pôr-do-sol
palvras sussurradas em meu ouvido
pensamentos alheios
consoantes soltas entre vogais
perdidas no tempo
no espaço
quarta dimensão